quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A ELEGANCIA DO COMPORTAMENTO



Minha Mulher curtindo nossa netinha.

A ELEGÂNCIA NO COMPORTAMENTO

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara : a elegância do comportamento. É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas.

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para o fazer...

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição....

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza; atitudes gentis falam mais que mil imagens...

Abrir a porta para alguém? É muito elegante.

Dar o lugar para alguém sentar? É muito elegante.

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...

Oferecer ajuda? Muito elegante.

Olhar nos olhos ao conversar? Essencialmente elegante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesma a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la.

Educação enferruja por falta de uso.

E, detalhe: não é frescura.

Martha Medeiros


Hoje estávamos comentando justamente sobre onde chegou o "SER HUMANO", parece que estamos numa corrida de alta velocidade de volta ao tempo das cavernas, ao cada um por sí, a verdadeira barbárie. Estavamos num super mercado e viamos as pessoas se atropelando, com os carrinhos com se estivessem num ringue. As pessoas avançavam nos produtos como se o mundo estivesse acabando. Parece brincadeira, mas sem nenhum comentário abreviamos nossas compras e fomos embora. O interessante é que na hora não fizemos nenhun comentário mas, na hora do almoço o assunto veio a tona e nós dois tivemos a mesma sensação, pareciamos estranhos, num mundo diferente, um mundo que caminhou para o "TER" esquecendo do "SER", um mundo competitivo.
Hoje passeando pela NET fui parar no blog da Lica Veríssimo (zigueszaguepost.blogspot.com) e achei o artigo da Marta Medeiros que fala exatamente sobre a elegância do comportamento e aproveitando a dica usei-o para a minha postagem de hoje. Quanto a foto da minha mulher com a minha netinha, e o artigo descreve exatamente o perfil da minha da minha mulher.
Abraços
josé jaime

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

O NOVO PRESIDENTE


photo credit A Rare Breed of Love

terça-feira, 4 de novembro de 2008

CURIOSIDADE DIA DE FINADOS



F I N A D O S



CEMITÉRIOS GUARDAM CURIOSIDADES



No dia de finados,muitos cemitérios expõem curiosidades. Na vizinha cidade de Matias Barbosa além da Capela de Nossa Senhora do Rosário,Patrimônio Histórico Nacional construída no século XVIII às margens do Caminho Novo, o Cemitério Municipal ostenta túmulos muito antigos de personalidades que ajudaram a construir o progresso do município. Mas não é somente esse aspecto que chama a atenção das milhares de pessoas que lotam o local nesta época e sim um Relógio de Sol que marca as horas pontualmente. É óbvio que nesta época em razão do horário de verão ele estampa uma hora a menos. Esta singular,raríssima e curiosa atração foi concebida pelo astrônomo Nelson Travnik,ora residente em Campinas,SP, para adornar o túmulo perpétuo de sua família. Segundo Travnik, a idéia surgiu devido o significado do relógio como instrumento que assinala o tempo de nossa efêmera existência. O relógio mostra os desenhos de uma pirâmide como construção milenar e mística dos egípcios e de outras civilizações e do Sol como fonte de luz,calor e vida e que se encontra presente em muitas culturas como os maias,astecas e incas. O astrônomo explica que os povos antigos sabiam da importância do Sol não somente para estabelecer o calendário e a determinação das estações do ano como e principalmente na eclosão do fenômeno vida,razão pela qual chegaram a venera-lo como deus.



Nelson Travnik é astrônomo e colaborador deste Jornal.


(Foto de José Jaime)

Recebí poe E-Mail esta reportagem e aproveito para comentar não só o "Finados" como para comemorar também os "VIVOS", os amigos que mesmo às vêzes distantes estão sempre tão presentes. Transcrevo a seguir um texto da Leila Thompson que resume bem o que é uma amizade.

"A Sementinha da Amizade

Toda a amizade é uma história particular.
É uma história de conquista.
Primeiro, descobre-se o outro.
Toda a gente parece igual mas não é.
E é precisamente essa coisinha diferente em cada um que torna cada pessoa única.
E de repente a sementinha da amizade é fecundada e começa a desenvolver-se.
Pedacinhos de nós vão ficando nas conversas e pedacinhos do coração do outro vão para dentro de nós.
Há os risos e os sorrisos, a partilha de coisas simples ou de coisas importantes.
As descobertas, cheias de surpresas muitas vezes.
A sensibilidade do outro toca-nos. Dá até vontade de chorar.
Não sabemos ao certo o porquê de nos sentirmos próximos de alguém assim tão longe, tão diferente e tão igual.
Mas a amizade, como o amor, não se questiona. Vive-se.
Sem prazo, sem tempo, sem hora marcada!
Bendita seja essa amizade, prova de que Deus se faz conhecer através das pessoas que alcançam nosso coração.

Letícia Thompson"




O Astrônomo Nelson Travnick fundador do Observatório Flamarion em Matias Barbosa, MG.




Camille Flamarion
Camille Flamarion, um espírita de grande cultura e erudição, viveu entre os séc XIX e XX na França, tendo sido grande amigo de Allan kardec. Ele foi um homem brilhante, interessado nas mais variadas ciências, estudioso desde pequeno e que soube como poucos aproveitar o tempo de forma produtiva.
Camille Flammarion nasceu em 1842 na França. Foi o mais velho de uma família de quatro filhos, e passou uma infância dura e com poucos recursos. Entretanto, desde muito jovem revelou qualidades excepcionais. Queixava-se constantemente que não conseguia fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já conhecia princípios de gramática e aritmética.
Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram-no a aprender latim com um vigário. Aí Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória. O padre falava da beleza da ciência, da Astronomia e o jovem Flammarion lhe bebia as palavras.
Mais tarde, Camille foi trabalhar como aprendiz de gravador. Assim, ele pretendia pagar seus estudos na matemática, na língua inglesa e no latim. Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Como sempre foi humilde e nem sempre tinha como comprar velas, estudava ao clarão da lua, após 15 a 16 h diárias de trabalho.
Ingressou na Escola de Desenho dos frades da Igreja de São Roque, e, tendo os domingos livres, naturalmente tratou de ocupá-los. Passou a assistir nesses dias às conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Com o tempo, juntou forças com seus colegas para difundir seus estudos de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso.
Aos 16 anos de idade, Camille escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas. Antes já havia escrito uma outra obra menor, "O Mundo antes da Aparição dos Homens". Assim era a vida de Camille Flamarion: estudar muito, trabalhar em exagero e nunca se sentir no direito de descansar...
Um belo domingo, ele desmaiou durante uma missa, o que lhe foi muito providencial. O médico, ao visita-lo, viu sobre sua cabeceira os manuscritos do seu livro sobre Cosmogonia e, impressionado, colocou-o no Observatório de Paris como aluno de Astronomia. Entretanto, lá o jovem Camille sofreu com as perseguições do diretor, que não aguentava um rapaz tão novo acompanhá-lo em estudos tão profundos.
Camille saiu do Observatório aos 20 anos, continuou com mais liberdade os seus estudos, sempre apaixonado por entender o Universo. Publicou no mesmo ano a obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção da comunidade de estudiosos.
Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, aos 26 anos, alguns voos aerostáticas. Dois anos depois, ele publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes e a gravidade. Pela publicação de outra obra, "Astronomia Popular", foi premiado pela Academia Francesa, aos 38 anos.
Espírita convicto, amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, foi ele o escolhido para fazer a prece durante o enterro do Codificador do Espiritismo, na ocasião em que este desencarnou.
As obras deixadas por Camille, de uma forma geral, falam sobre o postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "A Morte e seus Mistérios" entre muitas outras. Impressionante a energia deste homem, que desencarnou após uma vida de intensa produção aos 83 anos de idade, também na França.(Artigo extraido da INTERNET - FOLHA ESPÍRITA - ON LINE)



Nesta foto de 26 de maio de 1958 estavamos numa das salas do Observatório Flamarion, onde estudávamos astronomia orientados pelo Nelson. Os dois das pontas (José Reis (Zézinho e Márcio)já devem estar continuando seus estudos, só que agora orientados por Flamarion.
E assim declaro aqui o meu respeito e minha admiração a esses seres maravilhosos com, que compartilhei e compartilho momentos de minha vida.
josé jaime

sábado, 1 de novembro de 2008

ASSIM GIRA O MUNDO



Ação, reação, causa, efeito... e assim gira o mundo...

Mas há homens impotentes e mulheres sem coração.